domingo, 26 de setembro de 2010

GRÁVIDA


GRÀVIDA

Sim minha querida
Grávida de poesia
Porque a mim te destes
E á minha seiva poética.
Dentro de ti recolhida
Pontuação se esquecia
A respiração parava
E meus versos tivestes
Nessa dita benéfica
Que em ti se concentrava.
Em contínuo te poetizando
As palavras adoçando
Para te engravidar,
Sentia dentro de ti o pulsar
Ai destas letras ficas prenha.
Baila a poesia em teu peito
Também em teu olhar,
Que a luz do dia então venha
Traga nosso lindo feito
Para o mundo encantar.
Pois se á minha poesia
Acrescentado valor lhe deste
Encrostando simples alegria
A qual lhe complementou
Toda a sentida simpatia.
Espero agora que chegue o dia
Da mãe mulher, grávida de poesia
Que grávida se encontrou,
Não deste poeta sonhador
Mas somente destes versos que escrevia
Olhando-te ó linda flor.
A que mais bela sobressaía
Neste jardim de ternuras,
De palavras simplicidade
As quais se complementam
Umas as outras seguindo,
Nenhuma delas se distraindo
Do tal amor que o sendo vai.
Procurando ser só maduras
Na esperança e ansiedade
Saboreando tu seu encanto,
Seus perfumes em ti recolhidos
Com acarinhadas loucuras
Em teu ventre guardados
Os sonhos poéticos sonhados.
Sejam de ti agora versos nascidos
Dando-me o lugar de pai
Me fazes sonhar também
E o mundo ansiando vai
Da poesia conhecer a mãe.

Luzern.12.09.2010.
nota do autor: poesia minha ( versus em ti) BALBINA.

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