Rivalizando nessa linda paisagem
Descalça na areia caminhando
Meu olhar, demais preso fica.
Mais me parece ser miragem
Ou que talvez esteja sonhando
Ao ver-te BALBINA, tão bonita!!!
Só tu poderias ser
Esse anjo, chamado de ternura
Fronteira entre água, terra e o ar.
Capaz de transparecer
No teu doce olhar, a candura
Firmemente em pensamentos me levas a voar.
Por entre o arvoredo o sol te descobre
Nessa mesma folhagem recheada de verdura
Na qual, aves entoam hilariante melodia.
E vem ao-de-cima teu ser por demais nobre
Que em ti teimosamente perdura,
De me afastar da sentida nostalgia.
És tu minha, encantadora paisagem
A qual incansavelmente teimo em admirar
Mesmo antes d’aurora irromper.
Então me embriago em tua doce aragem
Sorrindo eu loucamente ao te olhar
Paisagem linda, gosto me dá poder-te ver.
Não necessito outra mais procurar
Para me arrebatar á loucura
Sendo que a ti alegremente me entrego.
Todo o recanto teu, avista meu olhar
Descobrindo assim tamanha ternura
A qual tanto quero, não o nego.
Paisagem de eloquente sábio colorido
Qual prado mais verdejante
Ou jardim melhor cuidado?
Deixo então meus olhos contigo
Vejo-me prisioneiro, sorridente
Sendo tu meu horizonte adorado.
Nem eu saberei bem qual a razão
Mas decerto não julgues ser maldade
Pois me vejo aprisionado ao te olhar.
Só espero ser contemplado por teu perdão
Ao embriagar-me por demais na liberdade
Mas ao ver-te sou obrigado a assim sonhar.
Luzern. 26.02.
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