sábado, 26 de março de 2011

DE MEUS OLHOS PAISAGEM

Rivalizando nessa linda paisagem
Descalça na areia caminhando
Meu olhar, demais preso fica.
Mais me parece ser miragem
Ou que talvez esteja sonhando
Ao ver-te BALBINA, tão bonita!!!

Só tu poderias ser
Esse anjo, chamado de ternura
Fronteira entre água, terra e o ar.
Capaz de transparecer
No teu doce olhar, a candura
Firmemente em pensamentos me levas a voar.

Por entre o arvoredo o sol te descobre
Nessa mesma folhagem recheada de verdura
Na qual, aves entoam hilariante melodia.
E vem ao-de-cima teu ser por demais nobre
Que em ti teimosamente perdura,
De me afastar da sentida nostalgia.

És tu minha, encantadora paisagem
A qual incansavelmente teimo em admirar
Mesmo antes d’aurora irromper.
Então me embriago em tua doce aragem
Sorrindo eu loucamente ao te olhar
Paisagem linda, gosto me dá poder-te ver.

Não necessito outra mais procurar
Para me arrebatar á loucura
Sendo que a ti alegremente me entrego.
Todo o recanto teu, avista meu olhar
Descobrindo assim tamanha ternura
A qual tanto quero, não o nego.

Paisagem de eloquente sábio colorido
Qual prado mais verdejante
Ou jardim melhor cuidado?
Deixo então meus olhos contigo
Vejo-me prisioneiro, sorridente
Sendo tu meu horizonte adorado.

Nem eu saberei bem qual a razão
Mas decerto não julgues ser maldade
Pois me vejo aprisionado ao te olhar.
Só espero ser contemplado por teu perdão
Ao embriagar-me por demais na liberdade
Mas ao ver-te sou obrigado a assim sonhar.

Luzern. 26.02.

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